terça-feira, 21 de junho de 2011

Aguns espaços vazios.



 

 
Fica, hoje tem um pouco de chuva, frio e um coraçãozinho apertado escrevendo aqui.
Semana passada dia 16 de junho, quinta-feira, foi meu aniversário. É, fiz os tão esperados 18 anos. O dia foi lindo, tinha um sol maravilhoso, não estava tão frio, nem tão quente, resumindo perfeito. O final de semana meio corrido  (com direito a festa, tele mensagem -mico- e torna na cara), mas principalmente foi um fim de semana cheio de lições.
Eu deveria entender que nem todo mundo entende e aceita meu jeito. E os dias, os meses, a vida passa e eu insisto em cometer os mesmos erros, me enganar com as mesmas coisas. Tudo bem, sou meio complicada mesmo, eu sei. Tenho esse jeito meio preocupada, aflita, nervosa e bem chata muitas vezes. Nem eu me entendo às vezes. Tenho que aprender a falar menos e cuidar só da minha vida. Cuidar mais de mim, ter um tempo pra mim. Sim estou me sentindo esgotada, em todos os sentidos cansada. Cansei de querer o bem dos outros e não receber nada em troca disso. É que tem gente que simplesmente não entende, e não se esforça nehnum pouquinho para tentar entender. E eu fico chateada, não dá nem vontade de explicar, penso que não vale a pena perder tempo e gastar meu latim com quem não quer e não merece meu carinho. Tenho uma mania de tomar conta das pessoas que são importantes pra mim como se elas fossem indefesas. É bobo, eu sei, mas me preocupo com coisas do tipo já comeu? tá doente? tá com frio? tá feliz? tá triste? 
Antes de pensar no outro a gente precisa pensar na gente (alguém pode me lembrar disso daqui a 10 minutos?). E sempre fui de colocar o outro na frente. Se você está com problema, sentou aqui e contou, pode ter certeza que vou ficar pensando numa forma de ajudar, até encontrar alguma.
Existem algumas coisa, as quais eu não abro mão. Certas coisas são raras pra gente. E o que tenho de mais raro são as pessoas que amo. Desses, não abro mão. Por eles eu faço e aconteço. Pra eles procuro dar o melhor de mim.
Antes eu achava que todo mundo era meu amigo do peito. Contava sobre as minhas coisas, meus sentimentos, a minha vida, os meus planos. Errei muito. E aprendi mais ainda. Conheço muita gente, tenho muitos conhecidos, algumas parcerias... É fundamental que a gente conheça e principalmente saiba diferenciar e separar as pessoas à nossa volta. Mas na hora do aperto eu sei bem para o colo de quem correr, (-né Merli?-). A gente se engana, se engana muito com as pessoas as vezes. E o tempo, feliz ou infelizmente, nos mostra quem realmente gosta da gente.
E vai por mim, não se espante se sobrar pouca, muito pouca gente do seu lado. Não é todo mundo que fica feliz com as nossas pequenas felicidades.
Não gosto de me sentir invadida. Quer um conselho? Não force intimidade comigo, não gosto. E é aí que tudo dá errado mesmo. Tem gente que adora escancarar a vida. Eu gosto de me escancarar pra quem eu amo. E só. 

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Coisas que eu sinto.



Pessoas que sentem muito automaticamente sofrem muito. Pessoas que são intensas e amam ao extremo se machucam com mais facilidade. Isso não faz com que sejam fracas, pelo contrário, são pessoas fortes, corajosas, destemidas.
Eu sou assim, amo demais. E amo amar demais. Sinto mesmo. Tenho sentimento, expresso meu sentimento, coloco pra fora as emoções. Deixar guardada uma emoção? Não mesmo! O que eu ganho com isso? Emoção foi feita pra ser sentida. E vivida. Vergonha? Não. Vergonha é ter o coração de pedra. Vergonha é ter medo de chorar. Vergonha é ficar preocupada com o que os outros vão achar. E falar. Vergonha é não sentir nada. É ser uma pedra gelada. E morta. Vergonha é não viver.
Literalmente eu não estou nem aí. Amo, amo, amo. Me apaixono todo o santo dia. Por um filme, uma música, um céu com uma cor diferente. Me apaixono por tudo. Por exemplo: Toda manhã me apaixono por mim. Pela vida. Pelos meus sonhos. A gente tem que sonhar. Temos que querer algo. E temos que amar esse "algo". Sem amor não resolve. AMOR pra mim, é assim mesmo em maiúsculo, é fundamental, indispensável. Eu ja te disse que me apego muito fácil às pessoas. Se existe alguma coisa que me deixa orgulhosa de mim, pode ter certeza, é essa minha capacidade de amar, amar intensamente as pessoas. Nem vou falar da minha famila, porque você vai pensar : "dã, todo mundo ama a sua própria famila.". Deveria ser assim, mas não se engane muito com isso. No mundo hoje, eu Andressa, não duvido de mais nada. 
Não me chame de louca, carente, puxa-saco, dengosa, mimada. Ou até chame se quiser. Eu cresci com muita gente ao meu redor, que sempre me amparou, fisicamente, pscicologicamente, sentimentalmente... Me acostumei a ter alguém sempre por perto pra me ouvir, pra me abraçar, pra me consolar. É claro que perdi muita gente que amava, ou pensei que amava, nesses quase 18 anos de vida. Mas Deus é tão bacana comigo que sempre me mostrou  e me presenteou com um novo colo, um novo carinho, um novo AMIGO.
Quando alguém é meu amigo eu faço o impossível para ver a pessoa bem. Se eu gosto tomo as dores, embarco nas loucuras, dou meu jeito de fazer com que tudo fique numa boa. Afinal, tem coisa mais gratificante, mais compensadora do que ver seu AMIGO, amigo de verdade, feliz? Para mim não, com certeza não.
Mas ja me enganei sim. Hoje, depois de muito 'apanhar' aprendi a diferenciar, separar, e enxergar quem são meus verdadeiros amigos. 
Ei, você por favor, nunca minta para mim. Quem mente perde completamente a minha confiança. Sempre procurei ser uma pessoa justa. E, confesso, meu lado bonzinho fica encostado no lado babaca. Em outras palavras: às vezes sou burra ao invés de boa. Se tem uma coisa que detesto é me sentir enrolada. Me preocupo a fundo com os outros, por isso não curto pequenas mentiras e desonestidade. Pena que tem gente que não acredita que eu seja assim, e não enxerga isso.