quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Está tudo acabado entre nós.


Final de ano sempre me deixa meio deprimida e ainda mais confusa do que sou naturalmente. Isso acontece quando nos faltam alguns pedacinhos por dentro. É que bem lá no fundo eu queria tantas coisas pequenas, mas que fariam toda diferença. Queria dar um abraço daqueles de urso, bem apertado e cheio de saudade, em alguém que não vai estar aqui no meu Natal mais uma vez. Queria que a noite de Natal fosse quente e feliz, como foi um dia. Queria que ele me trouxesse a FELICIDADE numa caixinha delicada com um tope vermelho em cima. Queria entrar no ano novo de mão dadas com ele. Queria que o meu primeiro abraço do ano fosse dele e vice-versa. Queria que ele desejasse que o meu ano fosse feliz. 
Talvez assim, o ano realmente seria feliz. 
Mas nada disso vai acontecer e é essa certeza que me transforma em outra Andressa quando chega o Dezembro. Por isso vim me despedir do Dezembro e dizer tudo que esta guardado...


É, Dezembro, parece que a nossa relação está chegando ao fim. Não que eu fique triste, me desculpe a franqueza, mas de uns tempos pra cá não tenho simpatizado muito com você. A verdade muitas vezes fere, mas você sabe que prefiro a sinceridade do que a enrolação. Chega de meio termo, meio sorriso, meia verdade... 
Sempre falo, mas você nunca ouve. Não fique influenciando Novembro. Deixe ele quieto, coitado do mês. Mas você fica ali, buzinando no ouvido dele, então o pobrezinho se agita, acha que precisa marcar presença, te agradar e começa a pendurar um monte de Papai Noel em portas e sacadas. Isso não se faz, Dezembro, tome jeito no próximo ano, por favor.
Quero te contar uma coisa. Vai doer, mas preciso contar: muita gente te detesta, não sou só eu. Já percebeu a grande festa que todo mundo faz quando você vira as costas? Só as crianças são loucas por você (na verdade, elas amam os presentes, isso sim. Na verdade, você é o grande inventor do Papai Noel. Enganar criança não é nada legal, Dezembro.) 
Adoro ver você indo embora devagarinho. 28, 29, 30 são meus dias preferidos, mas gosto mesmo é o seu último dia de vida. O mundo inteiro comemora a sua ida. Fogos de artifício, música, abraços.
Dezembro, antes de ir embora senta aqui comigo, vamos fazer um brinde. Eu não guardo mágoas. Vem cá, me dá um abraço. Depois pode ir, viu? Nos encontraremos de novo, daqui 11 meses.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Um coração puro, que de tão puro sofre.






Sempre ouvi dizer que a vida ensina e que o tempo cura tudo. Mas hoje preciso te contar que certas coisas a vida ainda não fez o favor de me ensinar e que o tempo se atrasou e ainda não veio me libertar de certas coisas.
Eu queria ser e ter algumas coisas que com certeza nunca vou alcançar. Queria ter um coração menorzinho que não se metesse nas dores dos outros. Queria uma sensibilidade contida, pois a minha nunca se segura. Queria que esse sentimento que nunca dorme me deixasse, só por algumas horas. Queria que a verdade não fosse tão impulsiva em mim. Mas não tem jeito. Sou eu e meus defeitos. Eu e toda essa enxurrada de emoção, amor, contradição, tumulto... Eu e essa multidão. Porque eu sou uma multidão de sentimentos todos os dias. E isso me assusta.
O tempo nem sempre cura tudo. Tenho feridas que já cicatrizaram, mas que insistem em latejar quando o dia está nublado. Tenho mágoas que já foram superadas, mas se lembro bem, se lembro forte, se penso nelas eu choro. E o choro dói, dói, dói como se fosse ontem.  Tenho ciúme, tenho medo de perder quem é essencial na minha vida. Tenho medo de me perder de algumas (bem poucas) pessoas.
A vida me ensinou a perdoar os outros. Mas fez questão de me mostrar que a gente pode perdoar sem esquecer. Aceito que as pessoas errem uma ou dez vezes, desde que se arrependam com o coração.
Agora, o que a vida ainda não me ensinou  foi a me perdoar. Me condeno, me mando para a cadeia, para a solitária, como pão e água. Cumpro minha pena e nem assim descanso. Ninguém nunca me disse que eu precisava ser forte. Um dia, sei lá quando, eu resolvi que ia ser. Sempre fui aquela que ouviu todo mundo, automaticamente achava que tinha que dar força para os outros. Meus assuntos sérios e profundos eu raramente divido com alguém. Penso que a vida é minha, o problema é meu. Não gosto de preocupar as pessoas que amo. Minhas tristezas, coisas chatas e ruins ficam aqui, bem aqui dentro.
Quer saber uma verdade? Isso cansa. Vejo tanta gente dizendo que eu sei tudo, que eu posso ajudar, que isso, que aquilo. Eu não sei nada, apenas me sintonizo com minhas emoções, apenas escuto o meu coração. Ele fala tanto que deixa tonta. Cansei de ser forte, cansei de tentar fazer tudo ao mesmo tempo, cansei de não conseguir dormir direito pensando nos problemas e dores dos outros, cansei de não conseguir sossegar meu pensamento, cansei de esconder meu lado frágil, inseguro, cansado.
É, cansei. Mas essa sou eu, e eu não posso mudar. Nada de mudanças. Só tenho permissão para recomeçar.
Um anjo, desses aque aparecem assim do nada na vida da gente, me ensinou que a gente deve respirar bem fundoooooo e recomeçar. E é isso que vou fazer. Afinal, meu anjo, sabe que sempre tem razão.

sábado, 5 de novembro de 2011

Muito melhor do que os contos de fadas.




Lembro como se fosse hoje o dia em que nós nos conhecemos, meu coração estava aflito. Nó no esôfago, formigamento na traquéia, uma mistura de sensações tão boas e tão estranhas que eu não sabia direito se eu queria ou não queria aquilo tudo. No instante em que você encostou o dedo na minha mão achei que meu coração iria parar de bater. Parar pra depois recomeçar, como se fosse novo. E foi o que aconteceu.

Imaginei muitas coisas, tinha muitas teorias sobre o amor. Falava aos quatro ventos o que eu achava, filosofava a respeito, coitada de mim. Eu não sabia era nada. Meu coração estava meio cansado, eu estava no buraco da exaustão, amores bandidos dão muita dor de cabeça. Meus sentimentos estavam indispostos, sobrecarregados, com energia ruim. Quando te olhei pela primeira vez antes de te beijar pela primeira vez, presta atenção, eu sabia. Sabia que aquilo não era só um beijo e que não pararíamos no primeiro abraço. Da mesma forma que eu escrevo cartas em série, naquele dia começou uma série que foi dando espaço pra uma coisa que era uma emoção, um frio na barriga, um encantamento suave, que foi surgindo primeiro através de palavras, letras e frases e depois foi se transformando através de gestos, olhares, beijos na testa.
Era noite, eu havia chegado em casa cansada e estava um pouco triste. Falamos por telefone, você ouviu toda a minha história (que era enorme), ouviu de um jeito atento, carinhoso, atencioso, prestando atenção. Senti, apesar de você estar do outro lado da linha, uma segurança tão grande, uma proteção, parecia que eu estava dentro do teu abraço. Fiquei mais leve, melhor; desligamos. Fechei os olhos e senti uma coisa quente dentro do peito. Eu amo esse cara, pensei. E te mandei uma mensagem no celular. Nunca vou esquecer aquela madrugada. E me você ligou de volta. 
Eu acreditava em príncipes encantados, mesmo depois de grande, mulher feita. Depois de pegar a contramão e entrar em ruas erradas diversas vezes parei um pouco de acreditar. Você apareceu. Muito melhor do que os contos de fadas, filmes românticos e livros melosos. O melhor de todos, porque é meu. Porque é real. E porque é muito, muito amado. O amor da minha vida. Ou das que eu viver.  

domingo, 23 de outubro de 2011

Até quando você aguenta?






Viver era um pouco mais fácil antes de tudo isso acontecer. Não sei se você me entende, mas esse aperto no peito, esse nó na garganta, esse enjoo, essa dormência, esse formigamento, essa falta de ar, esse medo todo não são bons companheiros. Bem que tudo podia voltar a ser como antes, quando o que mais me assustava eram os temporais e as lagartixas no teto. Hoje eu não sei se consigo. Aliás, sei sim. Eu consigo. Mas me custa muito. Me custa caro. Tira a minha paz. Tira meu sono. Tira minha tranquilidade. Faz com que eu não me sinta tão capaz, tão segura, tão dona de mim. Eu, que sempre quis controlar tudo, dominar tudo, fazer tudo me sinto pequena, fragilizada, encolhida. Quando olho pela fresta das minhas janelas de dentro vejo uma menina com olhos arregalados, espantada com sintomas que chegam sem pedir licença.
Eu sei, eu sei que tem muita coisa que a gente não entende agora. Sei que tudo tem explicação. Não culpo a vida. Mas sempre penso: por que ele foi embora? Poxa vida, uma alma tão boa, uma pessoa tão doce, tão incrível, tão especial... Sei que se ele ainda estivesse aqui tudo seria melhor, mais calmo, mais certo, mais colorido e doce.
Meu avô, onde quer que esteja, deve ter se decepcionado com a nossa 'familia' agora. Ele, que pregava a união familiar, deve estar vendo o quão "unida" a família está agora. É triste ver uma família aos pedaços, principalmente quando é a SUA. É triste, mas é a realidade. Depois que ele nos deixou eu mudei. Mudei muito, muito mesmo. Minha família mudou. As coisas mudaram. Uma perda faz com que a gente se transforme e (re)conheça as pessoas. Estou com saudade, é isso. Eu sei.
Mas acontece que a última imagem que eu tenho dele me faz pensar em como a vida é delicada, pequena, frágil. Me lembro e fico arrepiada. A imagem é nítida, real, clara, como se tivesse acontecendo agora.

Olhei para foto dele que fica ali na estante. Comecei a chorar.  Não aquele choro de soluço, são lágrimas quentes que brotam nos meus olhos e descem pelo meu rosto, procurando a chegada. A chegada do fim, o lugar em que elas possam repousar, morrer. Elas precisam de aconchego. Lágrimas não gostam de solidão. Precisam saber que podem parar em algum lugar, dar a mão pra outra e pra outra e pra outra que ta vindo ali, oh.
O rímel está borrado, lágrima esta preta, olho vai ficar inchado. Mas eu não quero que ele me veja assim.
Ele tem que me ver bonita. É. E sorrindo. E feliz. E é assim que eu vou ficar.
Vô, a fase vai passar quando a gente se encontrar. Vou lavar o rosto e, de repente, apareço por aí. Assim, como quem não quer nada.


A saudade faz a gente não ter palavra. Faz a gente não cumprir promessa.


 

sábado, 22 de outubro de 2011

Ins-pirações




Do meu amor nem eu sei. Quem sabe não é você? Quem sabe não sou eu? Quem sabe não somos nós? Quem sabe? Você sabe?
Eu e as minhas reflexões: andei pensando no que quero. No fundo, é uma equação longa e simples. É que eu sou complicada e tão simples ao mesmo tempo. Às vezes eu acordo de bem com a vida, com o mundo e comigo. Lá pelas tantas uma mini-coisa, um mini-curto-circuito. É tudo mini e causa um estrago imenso e abala profundamente o meu humor e me deixa de cara e brava e irritada e chateada e meio assim.
Na minha vida não é 'quando', mas 'como' que faz a diferença. Não gosto de adiar, é preciso viver. E viver intensamente. 
Sei que é estranho, mas se eu gosto de você e não me importa se te conheço há anos ou minutos. Eu gosto e pronto. Me sinto bem, me sinto leve e feliz quando você está aqui. A felicidade dá medo, principalmente para quem nunca a teve. E quando ela está aqui, na palma da mão, dá frio na barriga só de pensar que ela pode ir embora. Mas não pode ser assim, temos que deixar ela solta e livre.
A paixão é um extremo, tira do foco. A gente age por impulso. O desejo salta pela boca, a falta berra pelos olhos. A paixão pode enlouquecer. Nunca me reconheci apaixonada.
O amor vem com a maturidade emocional. É preciso estar preparado para a chegada dele. O amor é calmo. Ele não causa transtornos psicológicos. Com o amor vivemos estudando. E essa é a grande graça da vida: nunca deixarmos de aprender.
Quem ama não se perde, eu penso assim. O amor nada mais é do que a união de histórias. A gente une e vira uma espécie de pedreiro, pois o amor é construção.

domingo, 9 de outubro de 2011

Não é errado o amor ter chegado na última gota.



Pensei em sumir. Desaparecer. Despistar. Morrer. Só que eu não vou. Vou me esforçar e acreditar que tudo vai ficar bem. A esperança nos mantém vivos, certo? A fé nos faz andar para a frente, certo? Então tá certo. Ficamos combinados dessa forma. Não espere poesia, linhas bem feitas, palavras bonitas. Simplesmente não posso. Agora não. Não sou de ferro. E está doendo.
É algum tipo de frio na barriga, interrogações deslizando pelas mãos suadas, uma urgência em saber se aquilo era ou não pra ser. É que um dia alguém me ensinou que: 'Quando é pra ser a gente sente'. Eu sempre quis que fosse pra ser, mas nunca foi. Com isso, me distanciei de mim, das coisas que eu acreditava, dos meus principios. Deixei para trás os sonhos. Esqueci como fazia para acordar feliz todos os dias. Mas o que mais doeu foi me distanciar de você. É uma dor que mastiga lentamente cada pedacinho de mim aqui dentro. 
Um dia você ajeita o jardim, planta flores, deixa tudo enfeitado. O tempo passa e você deixa as flores sem água, elas secam e aos poucos vão morrendo. Até o dia que você acorda e não sente mais o perfume, não encontra mais as cores. Tudo está seco, vazio, feio, morto. 
A vida não era para ser assim, droga! O mundo não para, eu sei, mas para mim ele parou agora e parece que nunca mais vai se mover.
As coisas só nos deixam quando nós abrimos a porta para elas saírem. É preciso olhar para dentro e, só depois, abrir as janelas. O primeiro passo para isso é falar, colocar para fora, gritar (se preciso for). Não é fracasso alguém não nos querer mais. Não é errado o amor ter chegado na última gota. 
Fingir um sentimento, forçar uma relação, ser infeliz e continuar aceitando a situação... Isso sim, na minha visão, é RIDÍCULO. Tenho certeza que você não quer dormir nos braços da tristeza e despertar com um beijo de mentira.
O destino não pertence a mim. Nem a você. Espero que você encontre um caminho que te leve até a verdadeira felicidade. Mas não demora muito para se encontrar, se decidir e seguir (se desejar), porque eu não consigo prender a respiração por muito tempo.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Sempre foi assim.



 "A pior dor é aquela que ninguém vê, só a tristeza."

Ontem dormi chorando, e hoje não acordei diferente. Sabe, eu só queria ser boa. É, é isso mesmo. Eu queria ser boa o suficiente para você se orgulhar de mim. Por isso, pintei vários quadros. Por isso, queria chamar a sua atenção. Queria um elogio, algo assim. Queria que você lesse meus textos, se orgulhasse de mim, das minhas conquistas. Mas você se detém nos meus tropeços. Usa escudos, não se aproxima. Você não sabe o quanto me magoa a cada vez que me agride com as palavras e não entende a minha subjetividade. Eu vejo a vida de uma forma bonita. Tenho olhos de otimismo, um coração cor-de-rosa que nunca para, uma emoção que vive de braços abertos.
Eu queria os seus braços abertos. Não queria críticas, nem cobranças, nem caras feias. Queria colo, atenção, queria que pelo menos uma vez você secasse as minhas lágrimas. Sabe, sempre tive vergonha de chorar na sua frente. Me sinto boba, fraca, quase infantil. Antes, eu batia portas, gritava, brigava... Hoje, fujo, me escondo e  choro. A verdade é que eu sempre esperei que você fosse atrás de mim, me abraçasse. Meu Deus, quantas vezes esperei por um abraço que nunca veio. O teu. Mas não tem problema, afinal, Deus sempre me trouxe outros abraços, me deu outros colos que preenchem esse vazio que você deixou. 
Tenho defeitos. Muitos deles. E você sempre me apontou cada um. Por favor, entenda que você tem defeitos também. Eu busco evoluir, crescer, aprender a andar com as próprias pernas, mas sinto que você não sorri com minhas conquistas. Nunca fui boa o suficiente para você. Você não vê a vida como eu, não vê graça no meu caminho, acha burrice e bobagem tantas coisas que me importam demais.
Hoje, depois de uma noite longa e fria, estou mais madura e um pouco mais serena. Entendi que não tenho que provar nada, nem ficar tentando agradar sendo quem não sou. Eu sou essa que você está vendo e, sim, tenho falhas. E, sim, sou pura emoção. Talvez você não tenha percebido, mas eu carrego algumas cicatrizes, feridas que não fecharam direito, coisas mal resolvidas. Quero me livrar disso tudo e seguir em frente. Espero que você se livre das coisas ruins e me acompanhe também. Nunca é tarde para aparar arestas. Vem.
 

domingo, 17 de julho de 2011

Quem é você?




Uma das melhores coisas do mundo é ficar sozinha. Ei! Eu disse ficar, e não sentir. Você ouvindo as músicas que você gosta. Você com uma roupa linda ou de pijama mesmo. Você maquiada ou de rosto limpo. Você de salto alto ou só de meia andando pela casa.
Eu gosto de ficar sozinha. Gosto de estar com meus sentimentos, pensamentos, medos, minhas loucuras. Quando estou sozinha converso com Deus. E quase nunca consigo sair dessas nossas conversas, tão intimas, tão nossas, sem algumas lágrimas borrando meu rímel. Não sou católica, evangélica, espirita, nem pratico nenhum tipo de religião. Eu acredito em Deus, Jesus e só.
Às vezes eu cuido tanto de tanta gente que esqueço de mim, sinto dores que nem são minhas, me preocupo muito com problemas que não me dizem respeito algum. Mas foi Ele que me fez assim, então quando preciso de compreensão, de colo, desabafar, chorar, é tudo com Ele. Tenho certeza que uma hora ou outra, você ja se viu sozinha, sem ter para onde correr, e pensou : "É Deus, agora somos só eu e você."
Tem gente que acha que me conhece. Mas são poucas as pessoas que me conhecem de verdade, que me conhecem só por um olhar, pelo meu jeito, pela minha voz. Eu finjo muito bem, acho que os meus problemas não têm que atingir as pessoas que eu amo. Prefiro não incomodar, não atrapalhar a vida de nignuém.
Eu Andressa, sou diferente da maioria. Tudo bem nunca fui de seguir padrões mesmo. Mas as pessoas hoje me parecem tão necessitadas de carinho, de afeto, atenção, amor, cuidados. Não conseguem ficar sozinhas consigo mesmas.
Eu tentei achar uma definição simples para o desespero. Não consegui. Desespero não se define, é que nem dor. Dor se sente. Dor dói.
Você sabe que não pode se deixar abater, seja forte, seja sua melhor amiga, seu melhor amor. Tenha a quem dar a mão quando preciso, tenha um colo. Mas se baste antes de qualquer coisa. E se hoje você se olha e vê que está no fim de tudo. Se sente esquisita, acabada, entregue. Lembre-se que as coisas não são assim. Saiba que se você ainda não é feliz é porque ainda não é o fim, os finais sempre são felizes. Você tem que saber que no fim você supera tudo. Nunca vi esperança morrer. Na verdade ela não morre.
Dê um basta. Chega. Não queira mais. Diga que cansou. Sofrer cansa. A dor desgasta. Você faz o que pode. Você fez o que pôde. Deu seu máximo. O jeito? Seguir. Sempre. Pular poças. Achar forças. Reencontrar aquela mulher que você sempre foi, mas talvez tivesse esquecido que era.  Você é e sempre foi merecedora do melhor. Não se entregue. Choro, tristeza, mágoa...acontece. Quem é vivo sente. Podemos e devemos sentir e chorar, mas nunca entregar os pontos. Aquela que estava entregando os pontos e vendo a vida passar não é você. E quem é você?

domingo, 10 de julho de 2011

Tudo o que eu precisei dizer hoje.






É dificil, bem complicado mesmo. Eu sei. Acho que a gente precisa acreditar em algo, sonhar com alguma coisa, e principalmente amar. Amar. Olha que palavra bem linda, que som maravilhoso, quanto poder isso tem! É invisível, mas nos causa tantas mudanças que é impossível não se notar.  Acho que a gente deve amar, amar muito, amar de verdade, amar intensamente, amar hoje, agora e sempre. Não existe nada melhor do que ser, se sentir, ouvir e saber que se é amado.
Ninguém te obriga a amar, é simples, você ama porque ama e pronto. Já acreditei em bicho-papão, em monstro, em homem do saco. Já acreditei em sapo, em príncipe encantado, em alma gêmea, em amor eterno. Hoje eu acredito apenas na verdade. Sei que cada um tem um jeito de ser e de amar e não podemos lutar contra isso. Não dá pra passar a vida toda idealizando, querendo mudar o outro, sonhando, com o pé na nuvem e o coração na mão.
O ser humano precisa de amor, respira o amor, vive para amar. É inevitável, um dia você ama, ama perdidamente, cegamente, loucamente, incalculávelmente. E no outro você acorda, vê que as coisas não são bem assim como pensava. Aceite. Amor só é amor quando é correspondido. Ninguém escolhe quem vai amar, e por isso a gente se decepciona algumas vezes. Leva um bom tempo até sua razão convencer o seu coração de que você, daquela vez, estava amando sozinho. E quando isso acontece a gente cria uma espécie de armadura daquelas de filme de guerra em volta do coração, não aceita, não permite, não quer mais se sentir assim de novo e isso é narural. E eu prefiro acreditar que amores eternos existem, são raros, mas existem.
Tem gente que insiste e quer ver aquele amor que nem existe durar pra sempre. A gente tem que enxergar as coisas como elas são: algumas duram, outras não. E se a gente quer que dure deve cuidar para que isso aconteça. As relações andam vazias demais, quase superficiais. As relações andam com grades, as pessoas viraram prisioneiras. O amor tem que ser livre. Para amar você precisa respirar. Junto, é claro. Mas primeiro separado. Você vem antes, o outro depois. E isso não é egoísmo, é necessidade.
Eu não canso de me perguntar: Até onde a gente vai por alguém? Até onde a gente vai por amor? Que coisas você abre mão para ficar com o outro? É realmente necessário abrir mão de algo? 
O amor é o sentimento mais forte que existe. E é mais forte inclusive que qualquer tipo de doença. Se amo alguém eu consigo superar. Se amo alguém nem vou me perguntar se consigo superar. Se amo alguém vou cuidar dessa pessoa com todo amor que tenho. Sei que falar é simples, viver uma situação assim é outra história. Mas eu jamais abandonaria a pessoa que amo por ela estar passando por uma situação difícil, muito pelo contrário aí sim que eu acho que devemos nos unir, enfrentar e superar isso juntos. É impossível abandonar quem mudou a nossa vida para sempre. Impossível.


"Você conhece milhares de pessoas, e nenhuma delas toca fundo você. Aí você conhece uma pessoa especial, e sua vida muda para sempre." (Amor & outras dogas)



terça-feira, 5 de julho de 2011

certezas que somem.




Quer saber bem a verdade? Têm coisas que machucam a gente, machucam de mais, mais que demais. Machucam de um jeito intenso, violento, absurdo, tão forte que cicatrizes se tornam parte do conjunto. E quer saber? É bom que fiquem cicatrizes, porque  toda vez que a gente for errar de novo elas vão estar ali, para te dizer: "olha, lembra bem como foi a última vez!"
Uma das coisas mais importante para mim é conhecer as pessoas. Mas conhecer a fundo mesmo, os medos, alegrias, defeitos, tristezas, qualidades, mora com quem, gosta de que/de quem... Confesso que sempre fui de antecipar as necessidades. Seja um beijo, um abraço, um carinho, uma atitude, uma palavra, ou quem sabe um grito até, porque não?
Você vai concordar comigo que o tempo passa e a mudança é inevitável, as pessoas mudam, os sentimentos mudam, os medos mudam, as alegrias mudam, as nossas prioridades mudam. E aos poucos a coisas vão se ajeitando, e o egoísmo impera. Já cansei de dizer que não sou a perfeição em pessoa, também sou egoísta e admito. Mas procuro, exageradamente, olhar para quem está do meu lado. Procuro entender o que a pessoa sente, porque sente, como sente, e mesmo que eu não entenda vou fazer o máximo para que não a magoe, juro. Profunda? Sim, muito. E é essa profundidade toda que me desgasta, me sufoca, me frusta seguidamente. Ja tentei ser menos, sentir menos, me preocupar menos, mas não adianta nada funciona. Para mim sentimento verdadeiro tem que ser, obrigatóriamente profundo senão, não sobrevive.
Seria um erro, ou quem sabe uma fraquesa minha esperar? Mais compreensão, mais paciência, mais doação, mais verdade, mais ciudado com o que você diz. Às vezes fico pensando será que é realmente bom termos sentimentos? Porque sempre somos jungados pelo que sentimos, e inúmeras vezes sofremos pelo que sentimos.  Por ser, por amar. Eu nem sei se sei amar direito. Se eu fosse uma Dedê sem sentimentos, nem seria eu, seria bem menos da metade de mim. Mas seria bem mais simples dessa forma. Algumas pessoas acham que essa seria a grande fórmula da felicidade. Não ter sentimentos, apenas nos divertirmos com a vida, sem compromissos, preocupações, responsabilidades, sem prestar contas com a consciência, sem nada de nada. Apenas sorrisos, diversão e alegria. O que é bom permanece comigo, e o que é ruim eu simplesmente descarto. Fim.
Quer me magoar? Finja que não se importa, que não fiz ou faço diferença nenhuma, diga que não lembra, adie, esqueça, suma por uns tempos. Eu descobri: Não há nada que me satisfaça mais do que palavras.  Eu procuro pensar bastante antes de falar, sei que posso magoar alguém mesmo sem ter intensão, por isso acho que a gente deve pensar bem antes de dizer as coisas. Prefiro conversas sérias, olhando olho no olho. Vamos falar sobre isso, vamos resolver, as coisas não se resolvem pegando só o lado bom.
Tem que gente que confunde as coisas. Entenda, que eu não sou uma boneca, a gente não vai brincar o tempo inteiro, você não pode me guardar numa estante e me pegar quando quiser. Eu também confundo. Nem todo mundo gosta das coisas claras como eu. Tem gente que só quer viver, sem porques. Eu penso, não seria mais fácil eu ficar quieta e nadar de acordo com as ondas? Pode até ser, mas eu  não consigo prender a respiração por muito tempo.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Aguns espaços vazios.



 

 
Fica, hoje tem um pouco de chuva, frio e um coraçãozinho apertado escrevendo aqui.
Semana passada dia 16 de junho, quinta-feira, foi meu aniversário. É, fiz os tão esperados 18 anos. O dia foi lindo, tinha um sol maravilhoso, não estava tão frio, nem tão quente, resumindo perfeito. O final de semana meio corrido  (com direito a festa, tele mensagem -mico- e torna na cara), mas principalmente foi um fim de semana cheio de lições.
Eu deveria entender que nem todo mundo entende e aceita meu jeito. E os dias, os meses, a vida passa e eu insisto em cometer os mesmos erros, me enganar com as mesmas coisas. Tudo bem, sou meio complicada mesmo, eu sei. Tenho esse jeito meio preocupada, aflita, nervosa e bem chata muitas vezes. Nem eu me entendo às vezes. Tenho que aprender a falar menos e cuidar só da minha vida. Cuidar mais de mim, ter um tempo pra mim. Sim estou me sentindo esgotada, em todos os sentidos cansada. Cansei de querer o bem dos outros e não receber nada em troca disso. É que tem gente que simplesmente não entende, e não se esforça nehnum pouquinho para tentar entender. E eu fico chateada, não dá nem vontade de explicar, penso que não vale a pena perder tempo e gastar meu latim com quem não quer e não merece meu carinho. Tenho uma mania de tomar conta das pessoas que são importantes pra mim como se elas fossem indefesas. É bobo, eu sei, mas me preocupo com coisas do tipo já comeu? tá doente? tá com frio? tá feliz? tá triste? 
Antes de pensar no outro a gente precisa pensar na gente (alguém pode me lembrar disso daqui a 10 minutos?). E sempre fui de colocar o outro na frente. Se você está com problema, sentou aqui e contou, pode ter certeza que vou ficar pensando numa forma de ajudar, até encontrar alguma.
Existem algumas coisa, as quais eu não abro mão. Certas coisas são raras pra gente. E o que tenho de mais raro são as pessoas que amo. Desses, não abro mão. Por eles eu faço e aconteço. Pra eles procuro dar o melhor de mim.
Antes eu achava que todo mundo era meu amigo do peito. Contava sobre as minhas coisas, meus sentimentos, a minha vida, os meus planos. Errei muito. E aprendi mais ainda. Conheço muita gente, tenho muitos conhecidos, algumas parcerias... É fundamental que a gente conheça e principalmente saiba diferenciar e separar as pessoas à nossa volta. Mas na hora do aperto eu sei bem para o colo de quem correr, (-né Merli?-). A gente se engana, se engana muito com as pessoas as vezes. E o tempo, feliz ou infelizmente, nos mostra quem realmente gosta da gente.
E vai por mim, não se espante se sobrar pouca, muito pouca gente do seu lado. Não é todo mundo que fica feliz com as nossas pequenas felicidades.
Não gosto de me sentir invadida. Quer um conselho? Não force intimidade comigo, não gosto. E é aí que tudo dá errado mesmo. Tem gente que adora escancarar a vida. Eu gosto de me escancarar pra quem eu amo. E só. 

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Coisas que eu sinto.



Pessoas que sentem muito automaticamente sofrem muito. Pessoas que são intensas e amam ao extremo se machucam com mais facilidade. Isso não faz com que sejam fracas, pelo contrário, são pessoas fortes, corajosas, destemidas.
Eu sou assim, amo demais. E amo amar demais. Sinto mesmo. Tenho sentimento, expresso meu sentimento, coloco pra fora as emoções. Deixar guardada uma emoção? Não mesmo! O que eu ganho com isso? Emoção foi feita pra ser sentida. E vivida. Vergonha? Não. Vergonha é ter o coração de pedra. Vergonha é ter medo de chorar. Vergonha é ficar preocupada com o que os outros vão achar. E falar. Vergonha é não sentir nada. É ser uma pedra gelada. E morta. Vergonha é não viver.
Literalmente eu não estou nem aí. Amo, amo, amo. Me apaixono todo o santo dia. Por um filme, uma música, um céu com uma cor diferente. Me apaixono por tudo. Por exemplo: Toda manhã me apaixono por mim. Pela vida. Pelos meus sonhos. A gente tem que sonhar. Temos que querer algo. E temos que amar esse "algo". Sem amor não resolve. AMOR pra mim, é assim mesmo em maiúsculo, é fundamental, indispensável. Eu ja te disse que me apego muito fácil às pessoas. Se existe alguma coisa que me deixa orgulhosa de mim, pode ter certeza, é essa minha capacidade de amar, amar intensamente as pessoas. Nem vou falar da minha famila, porque você vai pensar : "dã, todo mundo ama a sua própria famila.". Deveria ser assim, mas não se engane muito com isso. No mundo hoje, eu Andressa, não duvido de mais nada. 
Não me chame de louca, carente, puxa-saco, dengosa, mimada. Ou até chame se quiser. Eu cresci com muita gente ao meu redor, que sempre me amparou, fisicamente, pscicologicamente, sentimentalmente... Me acostumei a ter alguém sempre por perto pra me ouvir, pra me abraçar, pra me consolar. É claro que perdi muita gente que amava, ou pensei que amava, nesses quase 18 anos de vida. Mas Deus é tão bacana comigo que sempre me mostrou  e me presenteou com um novo colo, um novo carinho, um novo AMIGO.
Quando alguém é meu amigo eu faço o impossível para ver a pessoa bem. Se eu gosto tomo as dores, embarco nas loucuras, dou meu jeito de fazer com que tudo fique numa boa. Afinal, tem coisa mais gratificante, mais compensadora do que ver seu AMIGO, amigo de verdade, feliz? Para mim não, com certeza não.
Mas ja me enganei sim. Hoje, depois de muito 'apanhar' aprendi a diferenciar, separar, e enxergar quem são meus verdadeiros amigos. 
Ei, você por favor, nunca minta para mim. Quem mente perde completamente a minha confiança. Sempre procurei ser uma pessoa justa. E, confesso, meu lado bonzinho fica encostado no lado babaca. Em outras palavras: às vezes sou burra ao invés de boa. Se tem uma coisa que detesto é me sentir enrolada. Me preocupo a fundo com os outros, por isso não curto pequenas mentiras e desonestidade. Pena que tem gente que não acredita que eu seja assim, e não enxerga isso.

 

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Mais pessoas bailarinas.



Bailarinas sempre me facinam e me emocionam, pela delicadesa, pela beleza dos gestos, a suavidade, a gentileza. Acho que o mundo precisa urgentemente de mais desses conceitos. Todos temos nossos dias e momentos ruins. Nos meus eu procuro ser legal com quem não tem nada a ver com meus problemas. Ainda existem pessoas que chegam todos os dias ou sempre que te encontram, e perguntam por você, se preocupam e fazem questão de ser gentis. "Como você está?" "Tenha um bom dia." "Muito obrigada." essas coisas simples, que fazem toda a diferença, que hoje em dia não notamos mais porque estão se tornando meio extintas. Não estou aqui pra isso e nem quero dar sermão em ninguém. Só peço que você pare, olhe, e entenda o quando as boas atitudes, as gentilezas influenciam e transformam não só a sua vida, mas também a vida das pessoas com quem você convive. Acho todo mundo deveria ser um pouco mais 'bailarina(o)' dar mais valor ao que as pessoas têm por dentro. O corpinho bonitinho um dia envelhece, o dinheiro acaba. E o que fica são as marcas que você deixa por onde passa, a lembrança dos momentos (os bons e também ruins) que você proporcionou. O que fazemos na vida, ecoa na eternidade.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Sigo acreditanto e amando.



Muitas vezes fico olhando pro nada, perdida em questionamentos, em sentimentos confusos, flashes do passado e do fututo. E sinto saudade, muita saudade. Dos amigos que não vejo mais, dos momentos que passei, e principalmente das pessoas que amei (amei de verdade) e que hoje não tenho mais. Mas não adianta, eu não canso de me entregar, me doar, acreditar, de querer despertar sentimentos felizes nas pessoas. Acredito que tudo que fizemos volta para a gente de uma forma ou de outra, não sei se isso é bem verdade mas prefiro manter essa pontinha de esperança. Tenho me decepcionado com as pessoas. Sou sensivel, tudo me afeta, abalada, arremata, maltrata, violenta. Eu disfarço muito, tem muita gente que acha que me conhece de verdade, mas na realidade só entra no meu mundinho quem eu deixo. Muitas vezes nos dedicamos, entregamos, apaixonamos por quem não merece, não percebe, não dá valor a toda essa entrega e é aí que conhecemos o tal sofrimento. Dói, dói, dói mesmo quando a gente diz: "Eu te amo." e ouve um: "Te adoro!". Você sabe o quanto pode significar e o quanto é dificil dizer "Eu te amo"? Seja um "Eu te amo" de amizade, um "Eu te amo" de paixão, um "Eu te amo" de saudade... Quanta verdade, emoção, sentimento puro e verdadeiro carrega essa pequena frase. Amar não é nada fácil, nunca foi.  E pode não parecer, mas eu sei bem do que estou falando. Eu AMEI e AMO demais até hoje, já me enganei com certos amores e não me arrependo afinal, pelo menos pra mim sempre foi verdadeiro. Mas por outro lado, os que permaneceram comigo compensão e me fazem seguir acreditando e amando, amando e amando.


Dos meus sentimentos só eu sei, do nosso amor a gente que se entende.

domingo, 1 de maio de 2011

Meu jeito Dedê de ser.



Sou uma adolescente fora dos padrões. Nunca quis mudar o mundo; não experimentei drogas; não fugi de casa; sair pra noite todo fim de semana me cansa, cansa mesmo (Eu até que gosto de sair e me divertir uma vez ou outra); sempre me dei bem com todo mundo; AMIGA de verdade, pra todas as horas, fui de poucos e mesmo assim acabei me decepcionando algumas vezes.
Gosto de ver e fazer as pessoas que amo felizes, saber que alguém esta sofrendo ou magoado por alguma coisa que fiz ou falei é o pior dos castigos para mim. Sempre fui intensa. Se estou feliz contagio o mundo, se estou triste não me sinto no direito de magoar outras pessoas com a minha tristeza, e então me isolo. Sinto dores que muitas vezes não são minhas, me apego muito facíl e me preocupo demais com as pessoas, e isso me custou algumas lágrimas até aqui. Não consigo ter raiva, nem sou de guardar magoa de ninguém e não sei até onde isso é bom pra mim. "Eu gosto de ficar sozinha, o que eu não gosto é de me sentir sozinha" acho que essa frase descreve exatamente como se sucede a minha vida. Tenho dias que acordo decidida, vou e faço, no outro não sei nem o que vestir de manhã. Nasci para tentar me decifrar, sou uma caixinha de surpresas, me surpreendo comigo mesma a cada instante. Me considero um pouco egoísta em alguns aspectos, mas é por ter esse meu jeito Dedê de ser que em certos momentos esqueço que nem todo mundo pensa como eu,  que nem todos sentem tanto as coisas como eu sinto, e então demonstro meu lado ciumento e egoísta sim. É por esperar demais das pessoas que me frustro, te frustro e nos frustro muitas vezes. É, eu sei que deveria dar um jeito nessa bagunça de sentimentos que me compõem, mas quer saber um segredo? Eu gosto de ser assim. E não posso, não devo e não quero mudar.